sexta-feira, 9 de novembro de 2007

TEIA CULTURAL

Oi galera! Estou em Belo Horizonte desde terça-feira, dia 6. Estou participando do maior evento da diversidade cultural da América Latina. O evento é uma iniciativa do programa Cultura Viva do Ministério da Cultura. O evento está sendo marcado por vários problemas de organização, mas, mesmo assim, tem sido positivo em vários aspectos. Encontrar um pouquinho de cada região do Brasil num só local já é um grande lance. Ontem, fiz uma matéria sobre a palestra do escritor Ariano Suassuna proferida no Grande Teatro do Palácio das Artes, porém não deu para veicular. O Centro de Informática do evento estava lotado e o local é muito desconfortável. Suassuna é um jovem irreverente de 80 anos de vida que tripudia sem o menor pudor a arquitetura de Brasília e as obras de Oscar Nyemaer. Detona os marxistas e se derrerte de elogios para Daiane dos Santos. Hoje pela manhã, ministro Gil falou de cultura, usou metáforas, lembrou da sua infância na cidade de Ituaçu, na Bahia, ressaltou a importância da internet como ferramenta para divulgação da produção cultural brasileira. Encantou a todos e depois cantou. Tolerante, deixou que várias pessoas interrompessem o seu discurso. Ao lado de Gil estava o grande ator e ativista cultural Sérgio Mambertti. Neste momento estou no espaço cultural "Casa do Conde". Gil está ali ao lado falando de cultura digital. Aliás, o tema da discussão é: "Cultura Digital. Que porra é essa?". Assisti aos shows do pessoal do Clube da Esquina (sem Milton Nascimento), Fagner e Martinho da Vila. Até domingo ainda vão rolar shows com Alceu Valença, Netinho de Paula, além das apresentações dos grupos culturais de vários estados. O palco onde estão rolando os shows foi instalado na Praça da Estação e aprogramação está sendo coordenada por Jorge Mautner. A grande notícia é que Lu Cachoeira(Lu Bicudo) foi um dos ganhadores do prêmio Escola Viva do Ministério da Cultura. O prêmio foi bem merecido pelo traballho que Lu desenvolve pela cultura no Recôncavo baiano. Visitei o Museu de Artes e Ofícios instalado no pŕedio da Estação Ferroviária. Recomendo a visita. São mais de 2 mil peças expostas. Fiquei muito impressionada com uma balança que foi adquirida na Bahia e que teria sido usada para pesar escravos. Caso não atualize o blog é porque estarei com dificuldades para acessar a internet. Parece brincadeira, mas viajei sem máquina fotográfica.