Em uma festa de confraternização natalina com a presença de muitas autoridades, servidores e convidados, duas, aparentemente, respeitáveis senhoras - uma delas esposa de um homem público que o povo fez a deferência de mandá-lo de volta para sua mediana rotina, em 5 de outubro - ambas, após entornar muitos copos de tiortina, travavam no toalete, um caloroso diálogo em torno de suas respectivas partes íntimas. Uma delas, a mulher do homem público, já bastante alta, orgulhava-se do "estado de conservação" de sua protuberância carnuda erétil na parte superior da vulva, apesar da idade. Em seu linguajar muito peculiar, proclamava as qualidades desta parte do seu corpo em alto e bom som. Naturalmente, com expressões nada científicas, mas com aqueles apelidos cabeludos.
Isso é que ser gente fina. Fariam ruborizar as mais veteranas das rameiras.