A yalaxé Mariah Kecy, de 76 anos, zeladora do Terreiro Raiz de Airá, situado na cidade de São Félix (distante 110 km de Salvador no Recôncavo baiano), completa meio século de iniciação no candomblé. A data está sendo comemorada com uma vasta programação organizada por filhos e filhas de santo da yalaxé que inclui diversas atividades religiosas e culturais. Nesta quinta-feira(14), às 19h, será celebrada uma missa de ação de graças na Igreja do Rosarinho também conhecida como a Igreja dos Nagôs, na vizinha cidade de Cachoeira,
Na sacristia do templo católico de grande simbolismo para o povo de santo, construído por africanos e afrodescendentes no século XVIII, após a missa, será inaugurada uma exposição com fotografia que registram diversos momentos deste meio século da yalaxé dedicada aos orixás. Em seguida, será servido um coquetel aos convidados. Sábado, 16, as festividades serão retomadas em São Félix, a partir das 7h com uma alvorada festiva de fogos de artifícios e café da manhã no Terreiro Raiz de Airá. Na oportunidade filhos e filhas, amigos e admiradores irão presentear a religiosa.
Ainda pela manhã, serão inauguradas na área do terreiro as praças Babalorixá João Balbino e a Yalorixá Raimunda Santos. Também vão ser inaugurados o memorial no espaço David Santiago e a rampa de acesso ao Rio Paraguaçu Pegigan Irineu Ferreira. Às 14h será servido um almoço para todos os presentes. Ainda como parte das celebrações pelo cinqüentenário de vida religiosa de Mariah Kecy, no domingo(17), haverá entrega de oferendas à orixá Oxum que rege a cabeça da sacerdotisa, no local sagrado conhecido como a Pedra da Baleia, no leito do Rio Paraguaçu.
Mariah Kecy como é mais conhecida Maria Ferreira dos Santos, nasceu na cidade de São Félix no ano de 1934. Formada em Magistério pelo Instituto Normal da Bahia, teve contato pela primeira vez com o culto aos orixás ainda na juventude por motivos de saúde. Em 1959 deu a sua primeira obrigação de iniciação no candomblé em um terreiro situado na Baixa do Tubo, Matatu de Brotas, na cidade de Salvador. Em 15 de janeiro de 1975, após cumprir suas obrigações foi confirmada na religião afro-brasileira.
Sob as orientações de seu babalorixá João Balbino dos Santos, conhecido como “velho João Três Toras”, ela recebeu diretamente das mãos de Xangô, o cargo de Yalaxé e seu deká. Nesta mesma celebração, o babalorixá passou o comando do terreiro para o Pejigan Irineu Ferreira e para a Yalaxé Mariah Kecy. Após a transmissão do cargo, o sacerdote mudou-se para o Rio de Janeiro, aonde veio falecer em 15 de outubro de 1975. Desde então, tradicional casa de santo é comandada por Mariah Kecy, considerada como uma das mais respeitadas sacerdotisa do culto afro no Recôncavo baiano. Ao todo são 35 anos do cargo de Yalaxé mais os dezesseis anos que exerceu a função de Ekedi totalizando meio século de sacerdócio no culto afro-brasileiro.
Na sacristia do templo católico de grande simbolismo para o povo de santo, construído por africanos e afrodescendentes no século XVIII, após a missa, será inaugurada uma exposição com fotografia que registram diversos momentos deste meio século da yalaxé dedicada aos orixás. Em seguida, será servido um coquetel aos convidados. Sábado, 16, as festividades serão retomadas em São Félix, a partir das 7h com uma alvorada festiva de fogos de artifícios e café da manhã no Terreiro Raiz de Airá. Na oportunidade filhos e filhas, amigos e admiradores irão presentear a religiosa.
Ainda pela manhã, serão inauguradas na área do terreiro as praças Babalorixá João Balbino e a Yalorixá Raimunda Santos. Também vão ser inaugurados o memorial no espaço David Santiago e a rampa de acesso ao Rio Paraguaçu Pegigan Irineu Ferreira. Às 14h será servido um almoço para todos os presentes. Ainda como parte das celebrações pelo cinqüentenário de vida religiosa de Mariah Kecy, no domingo(17), haverá entrega de oferendas à orixá Oxum que rege a cabeça da sacerdotisa, no local sagrado conhecido como a Pedra da Baleia, no leito do Rio Paraguaçu.
Mariah Kecy como é mais conhecida Maria Ferreira dos Santos, nasceu na cidade de São Félix no ano de 1934. Formada em Magistério pelo Instituto Normal da Bahia, teve contato pela primeira vez com o culto aos orixás ainda na juventude por motivos de saúde. Em 1959 deu a sua primeira obrigação de iniciação no candomblé em um terreiro situado na Baixa do Tubo, Matatu de Brotas, na cidade de Salvador. Em 15 de janeiro de 1975, após cumprir suas obrigações foi confirmada na religião afro-brasileira.
Sob as orientações de seu babalorixá João Balbino dos Santos, conhecido como “velho João Três Toras”, ela recebeu diretamente das mãos de Xangô, o cargo de Yalaxé e seu deká. Nesta mesma celebração, o babalorixá passou o comando do terreiro para o Pejigan Irineu Ferreira e para a Yalaxé Mariah Kecy. Após a transmissão do cargo, o sacerdote mudou-se para o Rio de Janeiro, aonde veio falecer em 15 de outubro de 1975. Desde então, tradicional casa de santo é comandada por Mariah Kecy, considerada como uma das mais respeitadas sacerdotisa do culto afro no Recôncavo baiano. Ao todo são 35 anos do cargo de Yalaxé mais os dezesseis anos que exerceu a função de Ekedi totalizando meio século de sacerdócio no culto afro-brasileiro.