quarta-feira, 2 de abril de 2014

Exposição homenageia filarmônicas de Cachoeira


Será abril aberta, quarta-feira (9), de abril, às 19h, na Galeria do Núcleo de Documentação da Universidade Federal da Bahia (NUdoc/UFRB), Rua Ana Neri, 09, ao lado do Salão Paroquial, a exposição“ Sons que resistem ao tempo: memória das filarmônicas de Cachoeira”. Tendo como curador, o museólogo, Gilson Sacramento Santana, da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, a exposição mostra aspectos  da trajetória histórica  das centenárias filarmônicas Sociedade Orpheica  Lyra Ceciliana e Sociedade Lítero Musical  Minerva Cachoeirana,  e  a recém fundada   25 de Junho do município de Cachoeira.

A iniciativa faz parte da programação local da  Secretaria de Cultura e Turismo para  os Painéis  Funarte de Bandas de Música que acontece me Cachoeira de 9 a 13 de abril. Na abertura da exposição está previsto o encontro musical do flautista Nilton Azevedo e Danton do Acordeom.

Através de fotografias, instrumentos, indumentárias, troféus e medalhas, além de outros objetos relacionados  com essa trajetória, a exposição pretende contar e resgatar  parte da memória das duas filarmônicas no cotidiano da sociedade cachoeirana, com o objetivo de  registrar a contribuição que as filarmônicas  deram e continuam dando à construção de papéis sociais baseados na música. “Longe de uma visão nostálgica e de um passado que não volta mais, queremos trazer aspectos que demonstram o precioso trabalho das filarmônicas do município de Cachoeira, suas representações para o dia de hoje, mostrar detalhes de sua trajetória histórica”, conforme explica o curador Gilson Santana.   “Esse revestimento faz parte da memória de todos nós: evocam espaços e cenas, sentimentos e vivências a elas relacionadas”, ele acrescenta.

Avaliadas no cenário da vasta produção musical brasileira e do cotidiano, de seus habitantes, as centenárias filarmônicas Sociedade Lítero Musical Minerva Cachoeirana e Sociedade Cultural Orfhéica Lyra Ceciliana, além da recente Filarmônica 25 de junho, carregam informações que se relacionam com a história e as esferas da vida cultural, religiosa, econômica de Cachoeira, cidade de rica tradição  musical e que muito preservou da sua identidade cultural e histórica ao longo dos anos. Parte dessa história estará na exposição que poderá ser vista até o dia 22 de abril, e a entrada é franca.
Além do curador Gilson Sacramento Santana,  participam da execução do projeto, o também museólogo Emanuel Silva Andrade, o design gráfico Vinicius  Castro e as monitoras Zilda Marcelino e Cidália de Jesus.