Será abril aberta, quarta-feira (9), de abril, às 19h, na Galeria do Núcleo de Documentação da Universidade Federal da Bahia (NUdoc/UFRB), Rua Ana Neri, 09, ao lado do Salão Paroquial, a exposição“ Sons que resistem ao tempo: memória das filarmônicas de Cachoeira”. Tendo como curador, o museólogo, Gilson Sacramento Santana, da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, a exposição mostra aspectos da trajetória histórica das centenárias filarmônicas Sociedade Orpheica Lyra Ceciliana e Sociedade Lítero Musical Minerva Cachoeirana, e a recém fundada 25 de Junho do município de Cachoeira.
A iniciativa
faz parte da programação local da Secretaria
de Cultura e Turismo para os Painéis Funarte de Bandas de Música que acontece me
Cachoeira de 9 a 13 de abril. Na abertura da exposição está previsto o encontro
musical do flautista Nilton Azevedo e Danton do Acordeom.
Através de
fotografias, instrumentos, indumentárias, troféus e medalhas, além de outros objetos
relacionados com essa trajetória, a
exposição pretende contar e resgatar parte da memória das duas filarmônicas no cotidiano
da sociedade cachoeirana, com o objetivo de registrar a contribuição que as filarmônicas deram e continuam dando à construção de papéis
sociais baseados na música. “Longe de uma visão nostálgica e de um passado que
não volta mais, queremos trazer aspectos que demonstram o precioso trabalho das
filarmônicas do município de Cachoeira, suas representações para o dia de hoje,
mostrar detalhes de sua trajetória histórica”, conforme explica o curador Gilson
Santana. “Esse revestimento faz parte da
memória de todos nós: evocam espaços e cenas, sentimentos e vivências a elas
relacionadas”, ele acrescenta.
Avaliadas no
cenário da vasta produção musical brasileira e do cotidiano, de seus
habitantes, as centenárias filarmônicas Sociedade Lítero Musical Minerva
Cachoeirana e Sociedade Cultural Orfhéica Lyra Ceciliana, além da recente Filarmônica
25 de junho, carregam informações que se relacionam com a história e as esferas
da vida cultural, religiosa, econômica de Cachoeira, cidade de rica tradição musical e que muito preservou da sua
identidade cultural e histórica ao longo dos anos. Parte dessa história estará
na exposição que poderá ser vista até o dia 22 de abril, e a entrada é franca.
Além do curador Gilson Sacramento Santana,
participam da execução do projeto, o
também museólogo Emanuel Silva Andrade, o design gráfico Vinicius Castro e as monitoras Zilda Marcelino e
Cidália de Jesus.