Perguntar não ofende. Gostaria que alguma autoridade da Justiça Eleitoral e do Ministério Público respondesse a seguinte pergunta: Usar a máquina do estado e o dinheiro público deixou de ser crime eleitoral? Porque se não for fanfarronice de cabos eleitorais eufóricos e até de um candidato a vice-prefeito de Cachoeira, famoso pelas gafes que comete em público- e que, ao que tudo indica, não fez o teste do pezinho logo após o nascimento- a prática de crime eleitoral está correndo impunimente no município. O candidato a vice-prefeito se exibe em locais públicos bastante frequentados afirmando e não pede segredo que "está perfurando poços artesianos na zona rural de Cachoeira com técnicos de um órgão do governo estadual". "Nós já estamos governando, gaba-se o fanfarrão". Nas esquinas da cidade histórica, cabos eleitorais não desgrudam o olho da entrada da cidade esperando "os sacos de dinheiro da Petrobras que vão descer e escoar por supostos dutos de ONGs para bancar campanha eleitoral. Deve ser brincadeira, pois nenhum candidato iria debochar tanto assim da Lei. Ah, deve ser delírio, os personagens em questão, são ferrenhos defensores da ética, da moralidade pública, etc. Ou deixaram de ser? Perguntar não ofende...