O MÚSICO CAPIXABA RELEMBRA, EM SEU NOVO TRABALHO, SUAS RAÍZES CULTURAIS NO VALE DO RIO DOCE
Governador Valadares -
Um resgate da regionalidade através de temas ecológicos e tradições
culturais. É assim o trabalho do artista capixaba Cirinho do Rio Doce,
natural de Colatina (ES). O cantor, que começou a carreira cantando em
festivais por várias regiões do Brasil, e pelo Vale do Rio Doce, lançou
em agosto seu quinto CD, intitulado simplesmente ''Cirinho do Rio
Doce'', apresentando canções como ''Fala Moço'' e ''Trem de Minas'',
música que retrata o olhar do artista sobre o trajeto do trem de
Valadares a Vitória. Segundo Cirinho, esse percurso fez parte da sua
adolescência.
''Trem de Minas faz parte também da vida dos mineiros e dos capixabas. São famosas as culinárias e os doces vendidos por ambulantes por onde a locomotiva passa. Andar nesse trem é passear pela história dos dois estados, ver seus casarões abandonados e outros preservados'', diz Cirinho. Para o músico, as mudanças ocorridas na paisagem ao longo do trajeto do trem entre os dois estados são uma página que deveria ser apagada da história. ''A parte ruim do longo trajeto é ver muitas casas abandonadas, o que mostra a força do êxodo rural. Não gosto de passar próximo à divisa dos dois estados, porque o rio Doce foi desviado. Parece que morreu uma parte de mim, já que eu conhecia o traçado original'', explica.
Confira a íntegra da reportagem na edição impressa ou do assinante online dessa quarta-feira, 17.
''Trem de Minas faz parte também da vida dos mineiros e dos capixabas. São famosas as culinárias e os doces vendidos por ambulantes por onde a locomotiva passa. Andar nesse trem é passear pela história dos dois estados, ver seus casarões abandonados e outros preservados'', diz Cirinho. Para o músico, as mudanças ocorridas na paisagem ao longo do trajeto do trem entre os dois estados são uma página que deveria ser apagada da história. ''A parte ruim do longo trajeto é ver muitas casas abandonadas, o que mostra a força do êxodo rural. Não gosto de passar próximo à divisa dos dois estados, porque o rio Doce foi desviado. Parece que morreu uma parte de mim, já que eu conhecia o traçado original'', explica.
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