As obras do contorno ferroviário de São Félix e Cachoeira, embargadas pelo Tribunal de Contas da União(TCU) sob a alegação de uma série de irregularidade contra a constutora Queiroz Galvão, por enquanto, vão continuar paralisadas. Isto pelo menos, foi o que se ouviu de Wilson Júlio da Luz Santos, do TCU, que ontem pela manhã no auditório da Fundação Hansen Bahia, participou da audiência pública convocada pelas Câmaras de Vereadores de Cachoeira e São Félix , prefeituras dos dois municípios, a A Cidadã, além de outras entidades civis. Segundo ele, não há um prazo para a suspensão da medida. O TCU vai analisar diversos documentos solicitados à empresa, referente a aplicação dos recursos liberados para as obras, licenciamento ambiental, entre outros. Convocado mais uma vez para dar explicações à sociedade, o DNIT, órgão do Minsitério dos Transporte e responsável pelo projeto, não compareceu e tampouco enviou representante, apenas uma correpondência informando que os técnicos do órgão estavam em reunião em Salvador. Diante da ausência de representantes do DNIT, o presidente da Câmara de Vereadores de Cachoeira, Wilson Souza do Lago, disse que a Câmara vai denunciar o órgão ao Ministério Público Federal para prestar os devidos esclareciemtnos que a população de Cachoeira e São Félix cobram. Além do representante do TCU, compareceram representantes do IBAMA, IPAC, IPHAN e da Construtora Queiroz Galvão.