Não tenho mais notícias da chamada guerra das calçolas, deflagrada no final do ano passado, envolvendo camelôs de Feira de Santana, em sua maioria, e a prefeitura de Cachoeira. Como resposta ao prefeito de Cachoeira que decidiu organizar o comércio ambulante da cidade determinando um dia da semana para os que vêm de fora, os vendedores de calçolas, califons, cereoulas e tudo o quanto peça do vestuário, se mudaram de barracas, lonas, marmitas e cuias para a margem direita do Rio Paraguaçu, ou seja, para a vizinha São Félix. A mudança foi celebrada como o grande investimento das últimas décadas para o desenvolvimento socioeconômico de São Félix, pela turma do 'quanto pior melhor', 'eu quero o meu', 'se não me der vai tomar pau'. Será que além do impacto visual das lonas de plástico das barracas na orla de São Félix, da venda de churrasquinhos de gato preparado ali, na frente do freguês, sem condições de higiene, houve mesmo impacto na economia da cidade com as presenças dos camelôs, segundo os articulistas de economia das gazetas marronzistas regionais?