Foi o que ficou entendido, pelo menos, para aqueles que leram as declarações do presidente da Fábrica de Charutos Dannemann, Hans Leusen, concedidas ao jornal A Tarde, publicadas na edição de ontem(1 de agosto),página 03 do Caderno 2, sobre as demissões de funcionários e o fechamento da entidade: "Juridicamente o Centro Cultural não existe. Estamos fazendo uma reforma, uma mudança no papel para que de fato venha existir", afirmou Hans Leusen. Ainda de acordo com o Jornal A Tarde, Leusen, também teria declarado: "Será criado o Instituto Cultural Dannemann com a mesma estrutura que existe. Mas nada vai mudar".
Mas, se o Centro Cultural Dannemann nunca existiu, como explicar os recursos públicos do Ministério da Cultura e do Governo do Estado para patrocinar a Bienal Recôncavo e o Festival de Filarmônicas? Se, juridicamente,o Centro Cultural nunca existiu, como é que verbas públicas eram canalizadas para a Fábrica de Charutos Dannemann promover eventos? Perguntar não ofende.
