quinta-feira, 5 de julho de 2012

Manifestações contra a tirania marcam 2 de Julho


ENTENDA PORQUE WAGNER TAMBÉM SAIU ÀS PRESSAS DE CACHOEIRA NO DIA 25 DE JUNHO.

quarta-feira, 04/07/2012 - 23:32

(FONTE: JORNAL DA MÍDIA)

DANIELE BARRETO *

Nunca antes na história desse estado uma pessoa foi tão hostilizada pela população. Na comemoração da Independência da Bahia, para onde quer que guiasse os seus olhos, o governador Jaques Wagner só via faixas como “Fora, Wagner”, “Pede para sair”, “Get out, JW”, “Governador, acordo é para ser cumprido”, dentre outras cujo teor é impublicável.

Mantendo a praxe no tocante aos seus métodos de solução de conflitos, de todo tipo de artifício tirano o governador lançou mão para afastar o povo e suas democráticas manifestações do seu entorno: mudar o desfile para uma hora antes do horário oficial e chegada da população (vale dizer: isso nunca havia acontecido na Bahia); segurar o cortejo dos professores para que não conseguissem se aproximar de sua ala; cercar-se de seguranças cujo comportamento objetivava intimidar os protestantes; não realizar o discurso no hasteamento da bandeira…

Com essa “correria” para sair logo do ambiente popular, Wagner conseguiu que às 9 e pouca da manhã, quando na verdade o cortejo deveria estar saindo da Lapinha, o mesmo já findasse no Pelourinho.

Mas de nada adiantou tanto subterfúgio! JW levou vaia por horas a fio… E, sem outra opção, fez a vontade popular: pediu para sair.

E o fez deixando uma certeza ao povo da Bahia: sua fuga durante o percurso simboliza que os baianos possuem um governador que não pode encarar as ruas sem sofrer as consequências dos “méritos” de sua (péssima) administração. As vaias.

* Daniele Barreto é consultora política.

Jaques Wagner não suporta a pressão e abandona desfile do 2 de Julho

segunda-feira, 02/07/2012 - 11:59

O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), não aguentou a pressão durante o desfile do 2 de Julho, a data magna do Estado, que presta homenagem aos heróis da independência do Brasil na Bahia: com tanta vaia, ele abandonou o cortejo cívico antes do final do percurso, entrou em um veículo e foi embora.

Este ano, o horário da cerimônia de hasteamento da bandeira foi adiantada, de surpresa, em uma hora, para tentar minimizar as manifestações de protestos dos professores da rede estadual, que estão em greve há mais de dois meses.

Mesmo assim, Wagner não escapou das vaias dos docentes e de outros manifestantes. Desde que ele chegou à Lapinha, por volta das 8 horas, foi hostilizado. A cada vez que seu nome era citado as vaias recrudesciam.

Além de Wagner, diversos políticos compareceram à cerimônia. Pelo segundo ano consecutivo o prefeito de Salvador, João Henrique, não comparece ao evento com medo das vaias.

A presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia (IHGB), Consuelo Pondé de Senna, foi a única autoridade a ter coragem de discursar diante do ambiente de protesto contra o governador. Ela homenageou os combatentes que “dedicaram as suas vidas pela consolidação da Independêncai do Brasil.