Ao eleger Carlos Pereira prefeito de Cachoeira, no último dia 7,
eleitores cachoeiranos disseram não à prática política suja, nunca vista
anteriormente no município. A campanha da oposição respaldada em
difamações, calúnias, mentiras foi desenhada e norteada virtualmente,
muito antes mesmo da sua oficilização pelo Tribunal Superior
Eleitoral/Tribunal Regional Eleitoral, em sítios eletrônicos alimentados
por cabos eleitorais. A esculhambação fez piada até mesmo com o grave
acidente sofrido pelo então pré-candidato a prefeito Carlos Pereira. O
seu estado de saúde virou piada na internet com direito a ironias patrocinadas pelo amor a Cachoeira, no mês de junho, após à sua primeira aparição pública após o acidente. Estava aí dado o tom da campanha oposicionista.
Quem
esperava uma campanha num tom elevado, professoral, ético e até
inspirado nas leituras sagradas viu e ouviu o que há de pior nos seres
humanos, para decepção daqueles que apostavam no novo, na esperança
como apregoavam os discursos. A estrela rota, esfarrapada, sem brilho,
escondia o velho e nefasto modo de fazer política, materializado na
ostensiva presença daqueles que foram banidos da vida pública pela
trajetória perversa que jogou Cachoeira literalmente no buraco e nas páginas policiais nos
últimos anos. No palanque , que se dizia novo, o velho dava as cartas
com baixarias, agressões, ameaças e boatos., sobretudo no dia da
eleição.
A incoerência dos discursos foi gritante.
Ao tempo que tentava linchar o atual prefeito de Cachoeira, como
ex-aliado de Paulo Souto, a Coligação Por Amor a Cachoeira era composta
pelo DEM, o partido que tem a cara, o cheiro, a tradição e a herança de
ACM. Ao atacar o atual prefeito com base em seus ex-aliados políticos, a
falta de ética da oposição nao poupou nem mesmo seus aliado da hora e
detonou o DEM. O eleitor tem memória e capacidade de reflexão.
Já
na reta final da campanha, com pouco fôlego para respirar, a panacea
que juntou num único tacho ex- rivais da vida política e pessoal, tentou
se apropriar indevidamente do discurso da campanha do candidato a
prefeito de Salvador Nelson Pellegrino, reafirmando a toda hora que
estava ali o único aliado da presidente Dilma. A campanha de Carlos
Pereira trouxe a público uma gravação com declarações do candidato
derrotado Gevaldo Simões afirmando de modo contundente a sua verdadeira
identidade política. No discurso, Gevaldo que no palanque elogiava
Dilma, Lula e Wagner, questionava a competência destes, além de declarar
que não havia votado nos candidatos do PT ans eleições de 2010,
avaliando o perfil de cada um e destacando as qualidades de Paulo
Souto(DEM) e José Serra(PSDB)
As urnas disseram não à baixaria
política com a eleição de Carlos Pereira, mas, também, mandaram um
recado para os velhos e incompetentes dirigentes petistas provincianos:
Gevaldo Simões agora é de fato e de direito, a verdadeira liderança do
partido em Cachoeira, ainda que seja apenas um cristão novo como se diz
nos bastidores da política.Os caciques do PT vão ter que engolir Gevaldo Simões, com a sua hsitória, postura e perfil. E como diz a letra da música "Não quero chororô, não quero chororô..."