Geral
(Nota
originalmente publicada às 3h52m de hoje)
Acabo de
sair de uma festa em Brasília. Na chegada e na saída cumprimentei José Antônio
Dias Tóffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal.
Há pouco,
quando passava pelo portão da casa para pegar meu carro e vir embora, senti-me
atraído por palavrões ditos pelo ministro em voz alta, quase aos berros.
Voltei e
fiquei num ponto do terraço da casa de onde dava para ouvir com clareza o que
ele dizia.
Tóffoli
referia-se a mim.
Reproduzo
algumas coisas que ele disse (não necessariamente nessa ordem) e que guardei de
memória:
- Esse
rapaz é um canalha, um filho da puta.
Repetiu
"filho da puta" pelo menos cinco vezes. E foi adiante:
- Ele só
fala mal de mim. Quero que ele se foda. Eu me preparei muito mais do que ele
para chegar a ministro do Supremo.
Acrescentou:
- Em
Marília não é assim.
Foi em
Marília, interior de São Paulo, que o ministro nasceu em novembro de 1967.
Por mais
de cinco minutos, alternou os insultos que me dirigiu sem saber que eu o
escutava:
- Filho
da puta, canalha.
Depois
disse:
- O Zé
Dirceu escreve no blog dele. Pois outro dia, esse canalha o criticou. Não
gostei de tê-lo encontrado aqui. Não gostei.
Arrematou:
- Chupa!
Minha pica é doce. Ele que chupe minha pica.
Atualização
das 3h52m - Imagino - mas apenas imagino - que o ataque de fúria do
ministro deve ter sido desatado por um comentário que fiz recentemente sobre a
participação dele no julgamento do mensalão. Segue o comentário.