Felizes pelo êxito da segunda
edição da FLICA - Festa Literária Internacional de Cachoeira, encerrada no
último domingo, os produtores do evento já estão envolvidos na elaboração da
edição do próximo ano. Marcus Ferreira, um dos produtores da FLICA revela que o
resultado desta segunda edição não poderia ser melhor. “Vamos iniciar um novo ciclo da FLICA, pois avaliamos
que este ano, o evento a iniciativa foi consolidada”,
disse Ferreira, acrescentando que, o evento está inserido entre os dez mais
importantes da cultura na Bahia.
A segunda edição da festa contou
com mudanças estratégicas no seu planejamento, como por exemplo, a criação do
chamado “território FLICA” na Praça da Aclamação, centro histórico da cidade,
onde todas as atividades foram concentradas. “Essa mudança foi fundamental para
o sucesso da FLICA, avalia o produtor cultural Marcus Ferreira. No local,
também foi instalado pelos organizadores do evento, o palco onde foram
realizadas as apresentações dos artistas convidados que durante três dias se
revezaram animando o público presente. O anfiteatro do sobrado onde funciona o
escritório regional do IPHAN abrigou desta feita, o Projeto Varanda do SESI, que
ofereceu uma diversificada programação durante a festa. No ano passado no mesmo
local foi funcionou a Casa da Rede, da Rede Bahia realizadora da FLICA.
O público participante das mesas
de debates concentradas no Conjunto do Carmo
com escritores renomados, de acordo com Marcus Ferreira, também superou
as expectativas da organização. “O trabalho criterioso da curadoria conseguiu
atrair, em média, cinco mil pessoas durante todo evento”, avaliou o produtor
cultural. A FLICA também foi responsável pelo registro de um grande movimento
no comércio local. Hotéis e pousadas ficaram lotados e o movimento de bares,
lanchonetes e restaurantes em função do evento que atraiu um público estimado pelos
organizadores em 15 mil pessoas.
Para o município, os
organizadores da FLICA fizeram a doação de mil kits com a história da obra do escritor Jorge Amado,
homenageado na programação pelo centenário de seu nascimento. O material doado
à Secretaria Municipal de Educação deverá ser utilizado em sala de aula pelos
alunos da rede de ensino. Outra atividade envolvendo a população foi a presença
de uma unidade móvel da Coelba, parceira do evento por meio do Programa Faz
Cultura do Governo do Estado da Bahia.
Na unidade, moradores da cidade puderem assistir palestras sobre o uso racional de energia.
Outro serviço oferecido foi a troca lâmpadas incandescentes por fluorescentes
que consomem menos energia.
Para o próximo ano, a Putzgrillo
Cultura, empresa idealizadora e
produtora da FLICA, conforme adiantou Marcus Ferreira, pretende evitar a circulação de automóveis, motos e bicicletas na Praça da Aclamação e áreas próximas. O objetivo, segundo ele, “ é
garantir que as pessoas possam andar a
pé pelo centro histórico da cidade, que é belíssimo e assim entrar realmente no
clima de harmonia com a cultura e a
arquitetura de Cachoeira”.