A Casa Estrela, chamada assim por causa pedra de mármore que tem esse formato, assentada no passeio, em frente à porta. O imóvel situado na Antiga Rua da Matriz, atual Ana Nery, no Centro Histórico, é considerada a maior referência da presença da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte em Cachoeira. Nesse local, moravam as mais antigas irmãs da confraria. Eram elas, segundo o testemunho de Dona Estelita Souza Santana,(102 anos de vida), a juíza perpétua da Irmandade, que se encarregavam de promover o culto à Maria, além convidar novas integrantes para a confraria.
Na Casa Estrela, conta Dona Ester, como é mais conhecida, a juíza perpétua, eram guardados os pertences da Irmandade, becas e jóias das integrantes. As senhoras da Casa Estrela eram conhecidas e famosas quituteiras de Cachoeira. Das vendas de doces e outras iguarias preparadas na Casa Estrela, provinham grande parte dos recursos para custear os festejos em louvor a Senhora da Boa Morte, ainda conforme o relato de Dona Ester. A Casa Estrela também era um entreposto de comercialização de produtos africanos utilizados nos cultos aos orixás como por exemplo, obi(noz de cola), palha da costa, sabão da costa, contas e pedras entre outros.
É por força desses vínculos com a Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, que em todas as funções públicas da confraia, as irmãs vão até à porta da Casa Estrela reverenciar o local e a mémoria de suas antigas moradoras.
Na Casa Estrela, conta Dona Ester, como é mais conhecida, a juíza perpétua, eram guardados os pertences da Irmandade, becas e jóias das integrantes. As senhoras da Casa Estrela eram conhecidas e famosas quituteiras de Cachoeira. Das vendas de doces e outras iguarias preparadas na Casa Estrela, provinham grande parte dos recursos para custear os festejos em louvor a Senhora da Boa Morte, ainda conforme o relato de Dona Ester. A Casa Estrela também era um entreposto de comercialização de produtos africanos utilizados nos cultos aos orixás como por exemplo, obi(noz de cola), palha da costa, sabão da costa, contas e pedras entre outros.
É por força desses vínculos com a Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, que em todas as funções públicas da confraia, as irmãs vão até à porta da Casa Estrela reverenciar o local e a mémoria de suas antigas moradoras.
