No ritmo do samba de roda do grupo cultural Esmola Cantada Mirim, composto por crianças do bairro da Ladeira da Cadeia, foi lançada ontem pela manhã, na área livre do prédio da Câmara de Vereadores de Cachoeira, a cartilha “Boa Morte: Conhecer para Preservar”, que reúne trabalhos selecionados elaborados por alunos matriculados nas escolas da rede municipal como uma das atividades do projeto homônimo ao título da publicação, desenvolvido pelo NAEP - Núcleo de Apoio e Estudos Pedagógicos da Secretaria de Educação e Desportos do município de Cachoeira. O NAEP é composto pelas educadoras Edcarla Conceição Passos, Naíra Brandão Reis e Maria do Rosário Leite Brito.O lançamento da cartilha com apresentações de grupos culturais compostos por alunos das escolas do município, como a Esmola Cantada Mirim e o grupo de dança da comunidade Quilombola do Caonge, encerrou a programação de atividades do projeto “Boa Morte: Conhecer para Preservar” edição 2009, que contou ainda com uma mostra na Câmara de Vereadores, dos trabalhos feitos pelos estudantes sobre o tema. O ato foi prestigiado pelo presidente do IPHAN, Luiz Fernando de Almeida e pelo diretor - executivo do IPAC, Frederico Mendonça, o secretário de Cultura e Turismo de Cachoeira, Washington Nem, os vereadores José Carlos Matos, Silva, Carlos Pereira e Angélica Sapucaia.
A publicação, segundo o coordenador de Educação da Secretaria, Fábio Santos Macedo, “resulta de um processo ativo de apropriação do conhecimento e valorização de nossa identidade, registrado nos diversos trabalhos escritos pelos alunos nas escolas do município sobre Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, importante patrimônio cultural imaterial de Cachoeira”.
O secretário de Educação de Cachoeira, professor Alex Kaorner Simões disse que a iniciativa integra um conjunto de ações do Programa de Educação Patrimonial, implantado há dois anos nas escolas municipais. “Por meio do Projeto, estamos empenhados em mobilizar educadores e estudantes por uma educação renovada, em prol da valorização e preservação de nossa história e memória, porque é um dever de cidadania”.
