A diretora da empresa para o Brasil, Laura Muto, afirmou que a disputa é com São Paulo, e que até o final deste mês deve sair uma decisão sobre o assunto. “Tudo depende do volume de compra do governo federal e do interesse do mercado privado”, acrescentou. A empresa não fala qual o valor do investimento, mas cada máquina fabricada sai por US$ 3 milhões (aproximadamente R$ 6 milhões).
Muto diz que conta a favor da Bahia a localização geográfica e o mercado privado, que tem no médico Delfin Gonzalez um forte parceiro. Delfin Gonzales é dono de 11 clínicas de imagem entre a Bahia e Natal, uma unidade hospitalar, e da primeira fábrica baiana de FDG, substância usada para diagnóstico do câncer.
Os equipamentos da Elektra Synergy são os aceleradores lineares, aparelho de radiação, com funcionamento semelhante a um Raio-X. A capacidade da fábrica será de 80 unidades por ano. Apenas na América Latina, há uma demanda por 500 máquinas e, considerando o Brasil, o governo federal pode se comprometer a comprar 20 destes aceleradores anualmente. Um possível terreno para a instalação da fábrica seria o Parque Tecnológico da Bahia, na Paralela.(Gente$Mercado)