sexta-feira, 22 de julho de 2011

COLUNA DE HELÔ

O magnetismo do Recôncavo

Helô Sampaio

Helô SampaioEnvolvida em atividades laborais na capital, raramente me programo para viagens ao interior do estado ou para capitais próximas como fazia até bem pouco tempo. Na roda da vida, a gente se deixa envolver pelos acontecimentos, esquecendo da parte mais importante: de cuidar do lazer, de programar o prazer como fazemos com o trabalho. Alimentar o espírito, alem corpo e do bolso.

Quando Robério Marcelo, coordenador do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, me ligou convidando para fazer parte de uma banca examinadora para selecionar professores, em Cachoeira, não pensei duas vezes: “Quando é mesmo que você vem me buscar?”.

Passar quatro dias em Cachoeira, misturando o ambiente universitário com a cultura cachoeirana, alternando a bela arte do meu querido amigo escultor Fory com a bela arte da defesa de tese dos gabaritados candidatos à docência da UFRB, é um privilégio. Andar pelas ruas de paralelepípedos, apreciando os belos casarões coloniais, conversando com povo simples, ouvindo a sua fala calma, numa conversa sem pressa e sem rumo, apenas ouvindo as suas historias ou só partilhando bem querer, apreciar as calmas águas do Rio Paraguassu, ouvir a sua música, não tem preço.

Lá, na UFRB, encontrei com queridos amigos professores: Sergio Mattos, Márcia Rocha, Péricles Diniz, Rachel Severo, e Bernadeth de Belas Artes, alem de Carlos Franco e Mary Stella, da Universidade Federal do Tocantins. E essa troca de conhecimentos, de experiências, é muito saudável. O trabalho é duríssimo: mais de 12 horas diárias. É pau viola! Mas é gratificante. Dá prazer.

O prazer começa já começa na viagem, quando respiramos o ar cultural da bela Santo Amaro, vemos uma cidade linda, sua praça com a majestosa igreja, um ambiente acolhedor; seguimos depois pelos povoados, apreciando a beleza da paisagem, curtindo aquele povo sem pressa, desejando as frutas apetitosas e sedutoras na estrada. Aí, chegamos a Cachoeira, sua ponte histórica, o Rio Paraguassu, a estação férrea, todo um conjunto arquitetônico belíssimo. E São Felix, do outro lado, concorrendo em beleza e sedução.

A Vida tem sido muito boa comigo, graças a Deus. Para completar, o Secretario de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Almiro Sena, promotor público e, como eu, também professor da FTC, me convidou para a sua assessoria. Gente, fiquei honrada e feliz. Tudo que eu sempre procurei em minha vida: justiça, cidadania e respeito aos direitos humanos, todos.

A Secretaria desenvolve especialmente trabalho de preservação da cultura indígena, com pessoas com deficiência, de combate a homofobia, dos idosos e da prevenção ao uso de drogas e apoio a família do drogado alem da defesa do consumidor através do Procon. Tudo que eu considero fundamental para a sociedade e a família baiana.

E o povo que trabalha lá é muito especial. São pessoas sensíveis, dedicadas como Barone, Denise, Jerry, Loyola e Cristiana, que já cuidam dos setores citados. Agora recebemos o reforço da ilustre professora Ivete Sacramento, que assume a Superintendência dos Direitos Humanos.

Trabalhar com gente assim é muito bom. Principalmente porque é desejo de Almiro Sena interiorizar o trabalho da Secretaria, ajudar a população do interior com os idosos e deficiente e a enfrentar, principalmente, o problema das drogas, que tem atormentado as famílias do nosso estado e do Brasil. E eu que sou lá do interior, fico muito feliz em ajudar a desenvolver tão importante missão. (Para ninguém esquecer: sou da grande cidade de Ibicaraí, na região cacaueira).

Em Cachoeira, falei da minha nova, nobre e empolgante função na Secretaria de Justica, Cidadania e Direitos Humanos (repito sempre o titulo completo, porque gosto destas três funções). Dei até entrevista na Radio Paraguassu, no programa de Alzira Costa, a minha querida amiga e ex-aluna. Alzira Power, como a chamamos, é respeitada jornalista da região. Só não pude atender ao seu convite de encarar uma maniçoba incrementada, daquela bem suculenta, pois me mantenho firme e fiel com o programa de reeducação alimentar do Ravenna: e já joguei fora mais de dez quilinhos.

Estou gostosésima, meu fofucho. O meu querido amigo-irmão, Sergio Mattos ficou espantado com a minha elegância (ele não confessou, mas eu acho que ele babou de inveja do meu charme esfuziante).

Como eu quero ver todo mundo bonito, vai mais esta receita, diet, naturalmente, sugestão da charmosa Moema, do Centro Terapêutico Ravenna, para colaborar com uma alimentação saudável e saborosa para você, meu pituquinho. Ponha o avental, meu belo, e vamos pra cozinha. Não se espante com a pouca quantidade pois coloquei por pessoa. Multiplique pela quantidade de pessoas. Mas essa é a minha porção mágica, q que eu consumo e que me deixa irresistível, atraindo todos os olhares pecaminosos. Como eu gosto!

Salmão com kiwi do Ravenna

Ingredientes por pessoa
100g de filé de salmão
Uma colher (café) de azeite de oliva extra virgem

Para o molho kiwi
½ kiwi descascado cortado em cubos
Cebolinha bem picada, pimenta verde picada, coentro a gosto
Uma colher (sobremesa) de suco de limão

Modo de Preparar
Lavar o salmão com limão, temperar com o sal, alho e pimenta branca a gosto

Grelhar em chapa com muito pouco azeite

Fazer uma mistura dos ingredientes do molho e regar o filé de salmão com uma colher de sopa. Saborear com muito prazer e pouco pecado.

Deixa o pecado para as outras horas.


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